segunda-feira, 22 de junho de 2009

Incertezas Mundanas

Você está certo sobre as incertezas do mundo? Ou as incertezas do mundo são tão incertas que te assustam? Acho que estou mais para a segunda colocação.

Aviões caem em velocidade muito maior que as taxas de juros. Gripes tipo A, B e C surgem e doenças antigas ressurgem. O planeta aquece e congela. Zonas de seca inundam. Animais são mais e mais vezes clonados e os alimentos transgenicamente modificados e anabolizados. Bebês podem ser fruto de óvulos e espermatozóides congelados, e as células tronco podem garantir longevidade. Empresas e bancos aparentemente imortais quebram por conta da crise. O petróleo e a água estão com as décadas contadas, assim como os fios de cabelo em nossas cabeças por conta de tanta escova progressiva. As pessoas estão plasticamente modificadas e emocionalmente desestabilizadas. Os Estados Unidos elegem o primeiro presidente negro e deixa de ser cada vez mais o “Super Man” das potências, do capitalismo e consumo. Homem com homem e mulher com mulher podem ser pais e a suruba universal está cada vez mais normal. As balas não são de hortelã, mas perdidas, ou de êxtase - e a violência está dentro ou fora de casa. Até Jesus resolveu “evoluir” e diversificar a sua palavra em inúmeras religiões...

O mundo virou de cabeça para baixo, ou de ponta-cabeça? O que vem depois? Para onde estamos caminhando e onde isso tudo vai parar? Se vai parar. Até onde a evolução evolui e até onde o mundo e nós agüentamos tamanha evolução?

Não sei. Não sei até quando nossa pele irá agüentar a exposição ao sol e calor. Não sei se chegaremos felizes na era dos “Jetsons”. Não sei se economizar, reciclar, aderir o protocolo de Kyoto para controle de emissão de gases e comer organicamente bem - vai mudar alguma coisa. Só sei que reclamar e surtar, não ajudará em nada. Politicamente correto, ou não, o jeito é relaxar e gozar. E com ou sem Viagra - tentar.

Precisamos aprender a enlouquecer naturalmente com a loucura planetária sem medo de conviver com as incertezas, afinal a única certeza é a morte.

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